Olha bem teu espelho e diga que rosto fitas ali,
O momento
chegou em que esse rosto devesse formar um outro; Cujo frescor, se não o
renovares agora,
Trapacearias o mundo, tornando aquela mãe que o deveria ser, uma infeliz! Pois quem não gostaria de ser filho teu?
Ou quem é aquele que se adore tanto,
Que possa ser o túmulo da auto-estima, detendo a posteridade? Tu és o
retrato de tua mãe, e ela em ti,
Relembra a
linda primavera de seus melhores dias: Dessa maneira, verás pela janela dos
anos,
Tua época dourada, apesar das rugas,
Mas se viveres,
lembrada para não ter posteridade, Morre solteira, e nesse caso tua imagem
morre contigo.
William Shakespeare
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